segunda-feira, 26 de setembro de 2011

E quem vai receber o presentinho é...



O Entre Linhas parece que decidiu oferecer 2 presentinhos, duas meninas enviaram comprovativo de visitante nº 39000. Assim as vencedoras são:
-Sara Galvão do blog Prendas e Prendinhas;
-Gorete Cerdeira do blog Canto meu.
Às duas muitos parabéns! Como a Sara respondeu uns minutinhos primeiro,vai receber o presentinho já publicitado. A Gorete vai receber um presentinho muito idêntico ao da Sara.
Beijocas às duas e às outras participantes... haverão outras oportunidades!
Susana

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O Entre Linhas fez 3 aninhos!

O Entre Linhas fez 3 aninhos e, como não poderia deixar de ser, vamos comemorar com a oferta de um miminho:
1Livro de Ponto de Cruz - Vermelho e Branco;
1Revista de Ponto de Cruz com Alfabeto e vários nomes;
1Livro de muiiiitas receitas de culinária;
1Kit de Ponto de Cruz do Winnie the Pooh;
2Fraldas com canto para bordar;
1Pedaço de quadrilé beje;
1Babete para bordar;
6Meadas de várias cores da DMC.
Para receber este presentinho, tem de ser o visitante 39000, fazer um print screen como comprovativo e enviá-lo para o meu email: susy.paulina@gmail.com
Não se esquecem de dizer o vosso nome e morada e, caso tenham blog, indiquem-no para eu poder fazer referência.
Muita sorte a todas!
Beijocas
Susana

Enxoval para Menino









quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Carros - Bloquinho para os Acolchoados de Amor

Este foi o bloquinho do mês de Agosto, com o tema "Carros", direitinho para os Acolchoados de Amor.
Beijocas
Susana

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Obrigada!

Venho agradecer o carinho e comentários de todos, em particular da Isabel Amaro e da Sara que fizeram comentários com o perfil de anónimo e, como não tinham email, não pude agradecer directamente. Um grande abraço e um muito obrigada pelos comentários, pelas visitas e pelo carinho.
Beijocas
Susana

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

A perda...o vazio...

Sabia que o dia 29 de Julho seria o dia da decisão! Queria estar consciente de que, caso se confirma-se a gravidez anembrionária, não havia mais nada que pudessemos fazer. Graças a uma amiga, conseguimos ser atendidas no dia 28 no Centro de Genética da Reprodução do Prof. Alberto Barros - Porto, para ouvirmos uma segunda opinião. Mas tal como o médico disse, nestes casos não há segundas opiniões, a eco mostrava tudo, no nosso caso, quase nada. O saco gestacional tinha crescido, estava com 1cm, mas vazio. Não havia, de facto, mais nada a fazer. Nós moramos em Coimbra. Só posso dizer que não me lembra por onde passei na viagem de regresso, as lágrimas toldavam-me os olhos, uma dor apertava-me o coração, sentia-me desfalecer. O C, tentava consolar-me dizendo que o saco tinha crescido, que não estava pior! Penso que além de me querer consolar, ele não queria aceitar o que estava prestes a acontecer! Hoje sei que foi muito bom ter ido ao Porto, não que isso tivesse alguma influência na evolução da gravidez, mas se eu não tivesse chorado no dia 28, o dia 29 teria sido ainda mais sufocante!
Estavamos a 29 de Julho, como o meu corpo não fazia a expulsão sozinho, a minha médica da esterilidade enviou-nos para as urgências da MBB, para que fosse provocada. Nas urgências a médica explicou o que ia acontecer, introduzir-se-ia uns comprimidos na vagina que provocariam as contracções e hemorragia e a expulsão. Pude ir para casa, ainda bem, não queria nada ficar internada. Passadas 4 horas teria de voltar para fazer a 2ª dose. O pior foram as primeiras 6 a 8 horas, comecei com as contrações e fiz efeitos secundários: diarreia (muita) e vómitos. Imaginem as dores das contracções, os intestinos às voltas e enjoada de todo! Isto aconteceu numa sexta e a expulsão só aconteceu na terça seguinte.
Mas as dores físicas esquecem-se rapidamente, as outras ficam gravadas, feridas que temos de dar tempo ao tempo para cicatrizar, cicatrizes que nunca vão desaperecer. Depois quando passa uma semana, duas, um mês reparamos que as cicatrizes estão lá e quando tocamos ainda dói... sabemos que vão ficar para sempre, que vão doer sempre e começamos lentamente a aprender a conviver com isso. Porque é no futuro que está a possibilidade de abraçarmos o nosso sonho: sermos pais!
O nosso futuro espera-nos no dia 29 de Setembro, com nova consulta de esterilidade, que aguardo com ansiedade, porque o tratamento provocou hiperestimulação ovárica e fiquei com dois valentes quistos nos ovários: um com 6 outro com 7cm, que será necessário tratar. Como? Durante quanto tempo? Não sei.
Esta é a nossa "história" de quase dois anos. Este é o início da nossa viagem pela (in)fertilidade. Esta é a luta por um sonho maior: sermos pais! E pedimos a Deus que não torne demasiado penosa a nossa caminhada! Que nas encruzilhadas nos ilumine o caminho certo e quando já não tivermos forças, que nos pegue ao colo e nos ajude a continuar a lutar! Um abraço bem apertado a todos os casais que tão bem conhecem esta caminhada e muita muita força: em breve o nosso sonho há-de ser realidade!

domingo, 4 de setembro de 2011

Gravidez não evolutiva, anembrionária.

 Por muitas vezes que volte a engravidar, duvido que sintamos o que sentimos no dia 1 de Julho!
Uma semana depois de saber que estava grávida, voltei à consulta, fiz eco via-se uma sombrinho do saco gestacional, não muito nítido e voltei a fazer a beta hcg. No dia seguinte telefonei à médica, como combinado, para saber o valor da análise: 690. A médica disse que passados dois dias fosse ter com ela à urgência. Uma semana depois de termos tido a melhor notícia das nossas vidas, soubemos que algo não estava bem. Ainda só tínhamos contado a uma amiga, mas neste dia contei à minha mãe, precisava de colo, estava tão angustiada! Apenas lhe disse "Mãe, tenho uma notícia boa e uma menos boa para te dar: a primeira é que estou grávida, a segunda é que parece que não está a correr muito bem", e chorei...chorei...sentia-me perdida!
Mais tarde, quando falei com a médica, soube que apesar dos valores da beta hcg estarem a aumentar, estavam muito baixinhos...íamos esperar mais uma semana para ver! Os valores da análise devem duplicar a cada 48horas e isso não estava a acontecer, aliás os meus valores estavam muito longe disso!Para nós o tempo de espera era o pior, uma semana parecia um mês um ano!No dia 14 de Julho, na consulta conseguimos ver na eco um saquinho com 4mm, bem formadinho, mas vazio. Ouvimos pela primeira vez os termos: gravidez não evolutiva, gravidez anembrionária! No entanto, a médica recomendou que aguardassemos mais uma semana, pois poderia tratar-se de uma gravidez tardia, uma vez que as minhas mestruações eram irregulares. Mais uma semana...
Nesse dia, eu soube que tinha de começar a preparar-me para o pior, eu sabia em que dia tinha engravidado, não se tratava de uma gravidez tardia. Foi uma tarde e uma noite inconsolável...apesar dos esforços do meu C. sempre optimista, dizia-me que não sofresse por antecipação, que o embriãozinho havia de aparecer naquela semana...apesar do meu lado racional saber o que iria acontecer, o meu coração ansiava um milagre... mas o milagre não se deu.
No dia 22, uma semana depois renasceu a esperança, apesar de não haver embrião o saco gestacional tinha aumentado: 6mm. A médica perguntava se eu não tinha dores nem hemorragia, eu disse que não, fisicamente sentia-me bem! E assim aguardámos mais uma semana! Mas fomos avisados que com ou sem embrião na semana seguinte seríamos encaminhados à obstetrícia.
Eu já não sabia o que pensar, o que sentir, haveria ainda alguma esperança?! Nós queríamos que sim e agarrámo-nos a isso com tanta, tanta força! Um dia, à noite, quando nos estavamos a deitar o C. perguntou-me a medo se podia dar beijinhos na minha barriga? Respondi que sim emocionadamente, pois sabia que ele queria tanto como eu que a gravidez avançasse, talvez ele tenha pensado que acarinhando aquele saquinho vazio ele se encheria de amor e geraria um embriãozinho! Mas todo o nosso amor não foi suficiente!

Há dias em que o sol brilha tanto, que nos ofusca!

Estava grávida!
Depois da experiência que vivi em Abril, tornei-me mais serena, mais segura, comecei a ler testemunhos de outras mulheres e soube que infelizmente não estava sozinha. Num desses testemunhos li a seguinte oração: "Mas eu bem sei em que creio, e estou bem certa que Ele é poderoso para guardar o meu Tesouro até o dia apropriado de mo entregar". Sou crente e iniciei um Programa Espiritual que me deu muita força e apaziguou a minha dor.
No dia 26 de Maio, mestruei. Fiz o tratamento direitinho, fomos aos treinos nos dias indicados. No início da última semana de Junho fiz um teste de gravidez que comprei na farmácia, deu negativo! Andava com os peitos tensos e com uma moinha na barriga: associei os efeitos ao tratamento e pensei que era o período que devia estar para vir. Mentalizei-me que não tinha sido à primeira, mas haveria de ser...
No dia 30 de Junho fui à consulta de esterilidade, a médica fez eco, não havia sinais de gravidez, apesar de os meus níveis de progesterona estarem bons, para despiste mandou fazer a beta hcg. No dia seguinte soube do inesperado: a análise tinha dado positiva: 161. Estava grávida! Chorei e ri ao mesmo tempo, estava a trabalhar mas não consegui conter tamanha felicidade! Recordo-me de uma das primeiras coisas que pensei foi "ó meu Jesus... ouviste tão depressa as minhas preces! Obrigada!".
Depois comecei como iria dar a notícia ao papá? Nesta altura o C. estava internado, não lhe queria dar esta notícia apenas dizendo, fui à FNAC e comprei o livro "A sua gravidez dia a dia". Pedi que fizessem um embrulho e lá fui eu radiante ter com o C. ao hospital. Disse-lhe que tinha uma prenda para lhe dar e ofereci-lhe o embrulho, pensava que ele ia logo saber, mas não (eu adoro ler, já devo ter lido quase tudo sobre a gravidez) pensou que era mais um livro que eu comprei e perguntou "para que é que eu quero este livro?" . Eu perguntei:"já leste o título, por que é que achas que o comprei?". Aí ele percebeu. O queixo começou a tremer-lhe e, naquela cama de hospital, abraçamo-nos a chorar que nem duas crianças! Ele perguntou se era mesmo verdade, eu disse que sim. Nunca mais me esquecerei do que disse "Algum dia Deus  havia de lembrar-se de nós!". Naquele momento a nossa felicidade não cabia naquele quarto, nem em lugar nenhum...era infinita...indescritível. Por momento algum nos passou pela cabeça que alguma coisa podia não correr bem. A verdade é que a nossa "ilusão" só durou uma semana e o nosso sonho nove semanas e um dia...

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Entretanto... Uma Experiência de Maternidade

Há momentos em que Deus nos mostra que os nossos "problemas" tornam-se tão pequeninos. Há momentos em que de um momento para o outro fazemos o impensável, encontramos força em nós que inimaginávamos existir. De facto só somos capazes de saber o que somos capazes de fazer quando a necessidade obriga... e somos capazes de tanta coisa... de tanto amor...
No dia 22 de Abril nasceu o meu sobrinhito de 36 semanas, parto provocado devido às tensões altas da minha cunhada. Não foi um parto fácil, de muitas horas (na minha opinião horas a mais!) - induziram o trabalbalho de parto às 16.30h do dia 21 e o bebé só nasceu às 11h do dia seguinte - a minha cunhada fez pré-eclampsia. O pequenito nasceu bem, com quase 4kg, mas a mãe depoi do parto não largou mais a máscara de oxigénio. No Domingo, dia 25, diagnosticaram-lhe uma pneumonia grave e teve de ser transferida da maternidade para os cuidados intensivos do C.H.C. - estava mal!
A semana que se seguiu foi...não tenho palavras para descrever: medo da minha cunhada não melhorar, o meu irmão precisava que alguém o ajudasse a cuidar do filhote(era pai pela 1ªvez), pois para além da inexperiência passava todo o tempo possível com a mulher no hospital.
Coincidência ou não eu estava de férias nessa semana e prontifiquei-me a ficar em casa do meu irmão com ele e o bebé para ajudar (eu e o meu mano temos apenas 1 ano e meio de diferença e uma relação de muita cumplicidade - sabia que de todas as pessoas que o poderiam a judar naquele momento, ele queria que fosse eu que estivesse lá), e estive... eu que nunca tinha cuidado de uma criança, quanto mais de um recém-nascido, que nunca tinha mudado uma fralda (não me perguntem como, mas sabia exactamente o que fazer e como fazer), ensinava o meu mano com a serenidade possível a cuidar do seu rebento.
Foi uma semana de um estado de vigilia completo, repleto de emoções, de noite mal fechava os olhos, estava sempre a ver se o pequeno estava bem, quentinho, se respirava, enfim... e de vez em quando, quando se lembrava de fazer uma birra às 2 da madrugada, lá pegava nele e dava-lhe colinho.. .e amor... e no meio de tanta "aflição" eu e o meu mano ainda conseguiamos rir, um bebé transforma o nosso estado de espírito!
Mas foram 6 dias que passaram demasiado depressa, no sábado a minha mãe tomou "os comandos", para que eu pudesse descansar um pouco, pois tinha de retomar o meu trabalho, aí sim foi duro...
Na sexta-feira ria-me que nem uma louca, o meu mano só dizia "deves estar a passar-te", ria para não chorar, avizinhava-se o dia de deixar o pequenito, foi como se durante aqueles dias ali passados, estivesse com as emoções camufladas, anestesiada (havia uma criança para cuidar, torcer pela minha cunhada ficasse bem...).
Relembrar a chegada da minha mãe não é fácil...na hora de eu ir embora o meu irmão estava emocionado e com o olhar agradeceu-me tudo o que fizera naquela semana... eu arrumei as minhas trouxas a toda a velocidade, tinha de sair daquela casa antes que me desmanchasse a chorar, já estava a ser difícil conter o nó na garganta, só disse "xauzinho, portem-se bem" e sai, quando peguei no carro, chorei toda a viagem, deixar aquela criança e aquela casa foi como se me tivessem arrancado uma qualquer parte do meu corpo...não há palavras.
Sei que toda a gente estava orgulhosa do meu trabalho, penso que alguns admirados por o ter conseguido fazer, cuidei do meu sobrinho na sua primeira semana de vida o melhor que sabia e que pude, fui por uma semana "mãe"! Hoje sei do que sou capaz, do amor que tenho para dar, da força escondida que habita em mim!
Felizmente a minha cunhada, cerca de duas semanas depois regressou a casa, para junto do seu filhote , de quem tinha tantas saudades!
Quero agradecer a todas as pessoas que nos apoiaram naquele momento, a mim em particular. Obrigada.

Infertilidade: 1º Tratamento

Na mesma consulta em que foi feito o diagnóstico, a médica prescreveu logo o primeiro tratamento. Na altura estava mestruada, teria de aguardar pela próxima mestruação para iniciar o tratamento no 3º dia com Dufine (clomifeno - indutor de ovulação) - durante 5 dias -  e depois com Zumenon (estradiol - dado os meus baixos níveis de progesterona, prepara o útero para receber e manter o óvulo fecundado) - durante 7 dias. A quem já tenha sido diagnosticada infertilidade, sugiro que visitem o site Fertilidade uma viagem: as etapas do percurso, é esclarecedor, com uma linguagem técnica, mas muito acessível, uma grande ajuda quando, no ínicio, com tanta "novidade" e tantos termos que não faziam parte do nosso vocabulário começam a fazer parte da nossa vida, eu dou nota 10.
Pela primeira vez, depois de mais de um ano de mestruações indesejadas, ansiei por uma mestruação, para poder iniciar o tratamento. Estava expectante, mas tinha consciência que a taxa de sucesso no primeiro tratamento é baixa. Faria tudo direitinho e logo se via... se não fosse no primeiro, seria no segundo ou no terceiro...